sábado, 4 de junio de 2011

RAMOS DE TROVAS


Existência enobrecida.
Aconteça o que aconteça.
Começa no coração
E acaba pela cabeça.

Auxilio nos guarda a vida
Nas dádivas mais singelas:
Merecimento nos vem
Do que fazemos com elas.
Não há sombra tão espessa.
Nem há noite sem luar,
Que a luz de um bom pensamento
Não consiga iluminar.
Sofremos, sim... mas nem tanto...
A dor mais dura e feroz
É a dor do orgulho ferido.
Rugindo dentro de nós.

Achei tanto amor nos Céus.
Que as minhas contas não novo
Para pagar o que devo
O jeito é nascer de novo.

Espiríto Eugênio Rubião

LETREIROS DA MORTE


Saudade de alguém que morre
Significa, no fundo,
Aroma do roseiral
Que o morto plantou no mundo.
A morte não provocada
É bênção que Deus envia,
Lembrando noite estrelada
Quando chega o fim do dia.

A Terra – escola bendita.
O sofrimento – lição.
O corpo – a prisão da vida.
A morte – libertação.
Para quem cumpre o dever.
Por mais que o dever enfade
A morte é a cadeia aberta
No dia da liberdade.
Procura o bem, faze o bem.
Não percas tempo, nem vez,
Que a gente leva da vida
Somente a vida que fez.

Espiríto Roberto Corrêa

ACORDES DA VERDADE

As penas chegam depressa
E vão-se devagarinho,
Pois somos sempre nós mesmos
Quem lhes prepara o caminho,
Preceito claro da vida
Nos destinos mais vulgares:
Serás tanto mais feliz
Quanto menos desejares.
Onde estejas quanto possas,
Ajuda em favor de alguém...
Origem de todo mal:
Ignorância do bem.
Quem dá para receber,
Quem no que dá põe valia,
Não favorece, nem dá,
Tão - somente negocia.
Nunca vejas no vizinho
Defeitos, fraquezas, taras...
A ostra mora no lodo
Criando perolas raras.
médiun Chico Xavier
espiríto Sabino Batista